quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Sábado à noite

      Ela tinha ido viajar sozinha. Passaria dez dias naquela cidade, longe de casa. Na segunda noite, percebeu que ficar no hotel, olhando para o teto, não era uma opção. Resolveu sair, ir a algum lugar qualquer. Pegou um taxi, atravessou cidade e parou no bar que lhe foi indicado no hotel.

      Sentada sozinha à mesa, ela bebe uma cerveja e observa o movimento. O bar está cheio. Já não existem mesas disponíveis. Lugares, apenas no balcão. Uma pequena fila se forma do lado de fora. Três jovens rapazes se aproximam de sua mesa. Um deles pergunta se poderiam se sentar junto a ela. Ela sorri e responde que sim. O rapaz se apresenta, Andrew, e apresenta também seus amigos. Um deles, o mais bonitinho, chamemos de John, extremamente tímido - o que lhe dá um certo charme -, é forçado por Andrew a se sentar ao lado dela.

      Ela puxa conversa com o tímido. Ele responde pouco, sem jeito, e fica vermelho fácil. Ela se diverte com a timidez dele. Aos poucos, ela percebe que John é doce e ingênuo Tem apenas 21 anos, fazendo-a se lembrar de quando tinha essa idade.

      Algumas cervejas depois e ainda é difícil fazer John falar. Os amigos o provocam, deixando ele ainda mais tímido. Ela começa a falar muito, para ele, com ele, para os amigos não perturbarem mais, e o interesse de John por ela vai visivelmente crescendo. Ela adora e começa a controlar a situação.
Finalmente, aos poucos, graças às cervejas, ele começa a se soltar. A timidez vai dando lugar ao um rapaz cheio de confiança e bem articulado. Já não parece nem de longe com a aquela criatura sem jeito do inicio da noite.

      Então, os três amigos decidem sair do bar. Querem ir a um club, a uma boate. Estão cansados de ficar sentados no bar. John a convida para acompanhá-los. Ela aceita.

      O club está cheio, mas Andrew conhece o segurança e eles não pegam fila. Dentro do club, os amigos de John desaparecem rapidamente no meio da pista de dança. Ele a convida para dançar. Ela agradece, mas recusa. Não gosta de dançar. Eles procuram um lugar com menos barulho, para continuarem conversando, mas o lugar está impossível, quente, e abafado. John a convida para tentarem tomar um ar na área externa, mas o lugar está cheia de fumantes. De volta para dentro do Club, ele pergunta educadamente se pode beija-la. É fofo demais. Ela sorri, dá um passo na direção dele e posiciona o rosto esperando o beijo. Ele a beija. Um beijo cuidadoso e macio, dos que nos fazem não querer parar de beijar nunca mais. Os dois se empolgam. Ele a pressiona contra seu corpo com força, para que sinta a ereção dele. Excitada, ela quer mais. Ele a convida para irem a um lugar mais tranquilo.

      - Onde.

      - Bem, estou em um hostel dividindo o quarto com meus amigos. Onde você está?

      Ela está em um hotel três estrelas, do outro lado da cidade.

      - Podemos ir para lá.

      Na saído do Club, ele para o primeiro taxi que vê. Ela se empolga com a ideia de preliminares explícita no banco de trás do carro e o agarra. Ele responde bem, mas não faz mais que isso. Não usa as mãos e não deixa ela usar muito as dela. ‘É tímido’, ela lembra, o que a excita ainda mais.

      Chegam ao Hotel. No elevador, ela o puxa contra si. Quer sentir o pau dele duro embaixo da calça, mas ele parece ficar sem graça.

      Entram no quarto. Ela o põe sentado na cama, fica em pé à frente dele e cuidadosamente tira a roupa, peça pó peça, brincando e provocando, até ficar completamente nua à frente dele. Ela sorri. Ele transpira. Ela se abaixa na frente dele e coloca as mãos em seu cinto, mas ele diz:

      - Não se preocupe com isso - afastando as mãos dela dali.

      Ela não entende, fica confusa, mas John rapidamente a segura firme pela cintura e a deita na cama. Começa a beijar seus seios, com delicadeza, e vai descendo pela barriga, até chegar em sua virília. Ele lambe os lábios e envolta deles, instigando, provocando. Ela esta muito excitada. Quer a boca dele nela, quer agora, urgentemente.

      Ele então envolve repentinamente o clitóris dela com sua boca quente. Ah!, que delícia! Um prenúncio de orgasmo. Ela sente todos os pelos do corpo ficarem arrepiados. Ele a chupa. Há muito tempo não sentia o calor da boca de um rapaz tão jovem.

      Ela o afasta e se senta. Quer retribuir o prazer. Quem sentir o tesão dele em sua boca. Tenta abrir o cinto e ele a afasta, sorrindo nervosamente.

      - Não se preocupe com isso.

      Ela não perde o clima. Está excitada demais. Passa uma das pernas por cima dele e se senta em seu colo. Beija-o com paixão, com vigor, com vontade. Sente, na boca dele, o gosto e o cheiro de seu próprio corpo. Fica louca de tesão. Quer arrancar logo aquela calça. Aproxima as mãos do cinto mais um vez, mas mais uma vez ele a afasta. E se afasta, pedindo desculpas. Está muito bêbado e acha que não vai conseguir.

      Compreensiva e experiente, ela o abraça, pede que fique calmo, que respire. Diz que vai ajuda-lo, que tem paciência e que se não der certo, tudo bem, acontece com todo mundo. Mas antes, ele precisa permitir que ela se aproxime. Ele precisa tirar as calças.

      John concorda, e, para a surpresa dela, quando ele finalmente fica nu, ele está deliciosamente ereto, grosso. A excitação volta a ela com força total. Seus olhos brilham. Não se preocupa em entender, apenas se aproxima dele, se ajoelha no carpete gasto e passa a língua na cabeça do pau dele. Lambe até a base. Volta para a ponta e chupa delicadamente a cabeça, como seu fosse um grande pirulito. Devagar, ele deixa a boca o envolver todo, por completo. A sensação do membro ereto em sua boca é incrível. Começa a chupá-lo devagar. Quando se empolga e decide partir para uma chupada mais intensa, ela levanta os olhos para ver a expressão no rosto dele, porém algo parece estar errado. Ele não parece estar se divertindo, apesar de continuar duro. Ela para e procura o olhar dele, que a evita.

      - Está tudo bem?

      - Desculpe, não sei o que eu estou fazendo.

      - O quê?

      - É que, bem, eu... Eu nunca fiz isso antes – diz completamente envergonhado.

      - Como assim? Você parecia saber muito bem o que estava fazendo até agora há pouco!

      - Desculpe, eu estava fingindo ser outra pessoa.

      - Tá. Calma. Está tudo bem, podemos ir mais de vagar.

      - Não. Não é isso. É que eu imaginei isso tanto e tantas vezes que... Não era assim, não era isso.

      - Algum problema comigo?

      - Não, você e linda, doce, gentil, divertida... Seria a melhor primeira vez que alguém poderia ter! Me sinto estúpido! Desculpe.

      - Mas então, qual e o problema?

      - A minha mãe...

      - Como?! A sua mãe? O que a sua mãe tem a ver com isso?

      - Ela... A religião, sabe? Ela não iria aprovar isso.

      - E num momento desses você está... Pensando na sua mãe?! Você não deve se preocupar com ela! Não agora.

      - Mas eu imaginei que eu estaria num relacionamento, que nós, eu e minha namorada, já teríamos saído algumas vezes, e que só então isso iria acontecer. Desculpe, me sinto envergonhado.

      - Vamos dormir, então! – ela diz, se virando para o lado.

      Ele se deita ao lado dela e parece dormir rapidamente. Ela não consegue. Tenta dormir, mas não consegue. Precisa entender o que está errado! Lembra daquilo que seus amigos chamam de ‘point of no return', quando estamos tão envolvidos por algo que não temos como cair fora, não tem mais volta. Ali, naquele quarto, com o John, não havia duvida que haviam cruzado este ponto.

      Mas, um virgem, romântico, de 21 anos? Não. Isso era irreal demais! Os homens não são assim. Isso não existe. Isto não podia estar acontecendo com ela.

      Não suporta as duvidas. Precisa fazer algo.

      Levanta e liga para um grande amigo. Precisa compartilhar aquela situação e talvez seu amigo possa lhe dizer algo que a faça se sentir menos rejeitada. Mas não, ele não atende.

      Vai ao banheiro. Está com a maquiagem borrada, está toda despenteada, está assustada, mas ainda está com tesão. Coloca um vestido qualquer e resolve descer ao lobby do hotel. Espera ter movimento. Espera se distrair. Mas o hotel parece deserto.

      Sai à rua. Ninguém. Somente um rapaz muito franzino, cheio de espinhas no rosto e nada bonito, que carrega as malas dos hóspedes em troca de gorjetas humilhantes.

      - Bom dia – ele a diz.

      - Nossa, você está muito ocupado aqui, não? – diz ela sorrindo.

      Ele ri. Não deve aparecer ninguém ali na próxima hora.

      - Você pode me ajudar com um negócio?

      Ele a segue. Atravessam o lobby em direção ao restaurante, que está fechado, mas não trancado. Eles vão até o fundo do restaurante. Está tudo escuro. Ela se senta em uma cadeira.

      - Aqui. Venha aqui, por favor.

      Ele para em frente a ela, que levanta a cabeça e diz, com a voz trêmula de uma pedinte:

      - Estou com muito tesão. Preciso fazer algo. Preciso de um pau na minha boca. Você se incomoda?

      Sem esperar resposta, ela começa a abrir o cinto dele. Abre o botão da calça. Desce a cueca até o joelho. Ainda não está completamente duro, mas ela o chupa mesmo assim. Chupa até o sentir duro em sua boca. Ela se levanta, tira o vestido e senta sobre a mesa.

      - Me chupa. Quero gozar na sua boca.

      Ele se ajoelha, mas não a chupa. Fica dando beijinhos e pequenos chupões nela. Beijinho na coxa esquerda. Pequenos chupões na coxa direita. Lambidas na coxa inteira, devagar, do joelho até a virilha. Nas duas coxas. Beijinhos pela virilha. Lambendo, sobe até a barriga. Lambidas na virilha. Lambidas nos lábios, primeiro no direito, depois no esquerdo. Beijinho, quase uma chupadinha, no clitóris. Ele beija e lambe como quem ganhou um prêmio, como quem tem em mãos o bem mais precioso. Ela adora ver a dedicação com que ele se entrega a satisfazê-la, mas não aguenta mais de desejo. Ele beija o clitóris. Dá uma lambida. Desce pelos lábios e depois sobe de volta, lambendo, até chegar ao clitóris. Ela geme. Ele chupa e lambe o clitóris devagar, delicadamente, quase sem tocá-lo. Sua língua vai e vem nela. Ela vai enlouquecendo. Mais. E mais. Sem aguentar, segura a cabeça dele com uma das mãos e pressiona contra si. Quer vigor, quer força, quer vontade. Ele entende e a chupa com a intensidade exata, indo e vindo perfeitamente, fazendo-a gozar rápido.

      Ela relaxa o corpo contra mesa. Está exausta. Ele se levanta. Está sorrindo por ter feito a ‘madame’ gozar daquele jeito. Sorri, mantendo uma ereção digna de prêmio. Ela sorri de volta. Num esforço extremo, levanta a perna direita e a apoia no ombro dele. Faz o mesmo com a esquerda. Ele se aproxima, devagar. Roça o pau nela, sentido toda a umidade que ele lhe causou. Está orgulhoso, ela sabe, e percebe o tesão dele. Ela pede, com carinho:

      - Mete. Me come.

      Ele olha não acreditando no que houve. Os dois sorriem e ele enfia o pau inteiro dentro dela. De uma vez só, fazendo ela gemer alto. Ele a come com vontade, com força, com vigor, como se deve comer uma mulher gostosa, cheio de um tesão incontrolável. Come passando a mão pelo corpo dela, pelos peitos, brincando com os mamilos, passando a mão no pescoço, na boca, para ela chupar os dedos dele. Ele desce a mão pela barriga, até encontrar o clitóris. Ele começa a massagear o clitóris. Ela está sendo masturbada enquanto é violentamente comida. É uma delicia. É incrível. É demais.

      Ela goza novamente. Goza com o pau indo e vindo dentro dela e com o dedo dele mexendo certinho no clitóris dela. Goza deliciosamente.

      Ela merecia isso. Ela sabe. Ele sabe. Mas agora, quem merece é ele. Ela se levanta, desce da mesa, senta na cadeira, puxa o corpo dele contra si e o chupa. Chupa gostoso, fazendo-o gemer a cada investida. Ele geme gritando de prazer e ela sabe que ele vai gozar logo. Ele segura a cabeça dela e força o pau inteiro dentro da boca. Ela se engasga, mas ama essa sensação. De repente, sente o jato quente bater no fundo da sua garganta.

      Ela se levanta, coloca o vestido, se despede do rapaz, que fica parado, atordoado, tentando acreditar no que o aconteceu.

      Quando ela volta ao seu quarto, John está acordado. Queria saber onde ela estava e com quem. Diz estar paranoico.

      - Um amigo me ligou e eu fui atender lá embaixo para não te acordar.

      Ela tira o vestido e se deita ao lado dele. Dorme rapidamente.

      Na manhã seguinte, quando acorda, John não está mais no quarto. Não deixou nenhum bilhete e nem o telefone, mas ela não ligaria para ele, de qualquer jeito.

      Nas duas próximas noites, ela ficará no lobby do hotel a noite inteira, esperando acabar o movimento, para se esconder no fundo do restaurante, e ser chupada deliciosamente, fazendo-a esquecer completamente a maldita noite de sábado.

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