terça-feira, 2 de outubro de 2012

No Churrasco

      Meu irmão mais velho e sua família compraram uma linda casa, enorme, com piscina, churrasqueira e quadra de futebol. E fez um churrasco de inauguração, para poucos amigos. De família, só eu. Todos reunidos em volta da piscina, pouca roupa, sol forte, chopp, whisky, tequila e gim à vontade. E carne pra uma Somália e meia. Clima agradável, claro.
      De repente, minha cunhada, Julia, mãe de dois, trocou o short e a regata por um biquíni preto. ‘Fudeu’, pensei. Eu não conseguiria mais tirar os olhos dela, que andava para lá e para cá com seu biquininho, exibindo o corpo perfeito, branco, magro, peitinhos do tamanho da minha boca, bundinha redonda e dura do pouco maior que minha mão, que é grande, claro, cabelo vermelho e com tudo o mais no lugar. Eu disfarçava, claro, afinal, cunhada é meia irmã. Se meu irmão a come todos os dias, ótimo para ele, que vivam para sempre assim. Mas quando comecei a ficar bêbado, comecei a perceber que poderia estar ficando explícito o meu tesão por ela, mesmo de óculos escuros. Por isso levantei da espreguiçadeira e resolvi ir até o segundo andar da casa, para a sala de TV, perto da janela, de onde podia ficar olhando para Julia sem dar na cara e, se fosse o caso, bater uma punheta.
      De repente a Julia entrou na casa com uma amiga sua, a Andréia.
      Andréia não era nada bonita. O nariz muito grande e a boca meio torta, com os lábios finos. Mas o corpo era bem ajeitado e, por trás da pele morena, viviam dois olhos azuis que sozinhos poderiam deixar qualquer pau duro.
      Ouvi os passos das duas pelas escadas. Comecei a fantasiar que a Julia dispensaria a Andréia e viria me dar.
      Quando as duas passaram pela sala e me viram ali, sozinho, TV desligada, sem fazer nada, pararam.
      - Está tudo bem? – perguntou a Julia.

      Eu sorri.

      - Acho que bebi demais.

      Entraram.

      As duas se sentaram ao meu lado, cada uma de um. Minha fantasia ganhou mais uma personagem. Apenas me perguntava quem chuparia quem primeiro.

      A Julia apoiou delicadamente a mão direita na minha coxa.

      - Você quer que eu pegue um copo de água para você?

      - Se você puder...

      Qualquer coisa que a tirasse do meu lado. Meu pau estava querendo ficar duro e a coisa não ia acabar bem.

      - Já volto.

      A Julia saia da sala, sozinha, quando ouvimos meu sobrinho gritar pela mãe. Ela se virou para a gente - e que delícia de mulher!

      - Andréia, você pega um copo de água para ele?

      Toda cheia de simpatia, a Andréia sorriu.

      - Claro! – e, virando para mim, perguntou, com seus olhos alucinantes:

      - Só água? Quer mais alguma coisa?

      Eu não sei o que me deu, se foi o gim ou a tequila, apesar de achar que foram os dois, mas de repente eu olhei bem em seus olhos azuis e perguntei, como quem pergunta se alguém aceita um copo d’água:

      -Você... Poderia me chupar?

      Ela franziu a testa e separou os lábios. Parecia tentar falar algo, parecia procurar pelas palavras, mas todas fugiam. Tentei consertar a situação.

      - Desculpe. Estou bêbado. Estou falando merda. Acho que eu... Desculpe.

      Ela olhou para trás, talvez procurando alguém que a defendesse, que servisse como testemunha, ou para verificar que estávamos mesmo tão sozinhos como estávamos. Quando se virou novamente para mim, olhou nos meus olhos.

      - O que você disse?

      Ela tinha escutado, eu sei, mas talvez precisasse ouvir mais uma vez para acreditar no que seus ouvidos lhe transmitiam.

      - Eu... Nada. Não foi...

      - Não, não. Eu ouvi bem? Repita exatamente o que você disse.

      - Eu... Desculpe. Tinha perguntado se você gostaria de me chupar.

      - Assim?

      - É..., desculpe.

      - Não. Quero entender.

      - Eu estou bêbado. Não a ponto de perder completamente o julgamento – menti – , mas a ponto de falar o que penso.

      - E então você gostaria mesmo que EU te chupasse? Eu?

      Fiquei sem graça. Ela estava com três ases na mão e talvez um rei. A que trocava, esperava vir outro rei ou outro ás, mas se não viesse, os três ases lhe dariam a mesa. É aquele momento em que as mulheres pousam delicadamente o salto agulha sobre sua testa. Se eu fugisse, seria indelicado e sem educação, pois não se desdiz elogios a uma mulher. Elogios são gravados em pedra, devem ser. Desfazer um elogio é pior que cuspir na cara. Mas ao mesmo tempo, com as cartas na mão, ela poderia apenas querer o reforço de quão desejável ela era para mim naquele momento, para guardar a informação, para rir, para se satisfazer em ser desejável e me deixar chupando o dedo. Por mais que ela não fosse tão desejável assim e eu estivesse apenas querendo uma boca, não recuei.

      - Sim, você. Você tem uma boca deliciosa.

      Ela sorriu suavemente. Eu me sentia um menino de dez anos, pelado em frente a cinco mulheres lindas e gostosas. Abaixei a cabeça e suspirei. De repente, ela colocou a mão sobre meu pau. Suavemente. Olhei para ela e ela olhava para mim.

      - Aqui mesmo?

      Sorri. Ela soltou o botão da minha bermuda, abaixou o zíper, colocou meu pau bêbado e mole para fora e caiu de boca. Engoliu meu pau inteiro e ficou brincando com a língua por sobre a cabeça. Reclinei o tronco para trás e apoiei com os braços. Senti ele ficando duro. Ela parou de brincar com língua e começou a chupar, cuidadosamente, até eu deixar a Andréia com uma pedra, dura igual concreto,na boca. Aí ela partiu para o trabalho de verdade. Sua cabeça subia e descia rapidamente. Sua saliva quente me envolvia. Era quase alucinógeno. Eu gemia baixinho com medo que alguém ouvisse.

      De repende ela parou. Olhou para mim, com a cabeça ainda baixa, a centímetros do meu pau:

      - Sem molecagens, hein! Avise quando for gozar.

      - Mas eu quero gozar na sua boca. Quero te encher a boca de porra.

      Ela sorriu e voltou a me chupar. Um boquete sensacional. Eu não resisti e pedi para ela parar.

      - O que foi?

      - Pede.

      - O que?

      - Pede para eu gozar na sua boca.

      Seus olhos brilharam, e ela disse:

      - Fode minha boca, fode. Me enche de porra. Quero sentir você gozando na minha boca.

      Eu empurrei a cabeça dela para baixo.

      Quando senti que ia gozar, avisei.

      - Agora, gostosa. É agora. Lá vai minha porra todinha para você.

      Gozei.

      Enquanto eu gozava, a minha mais nova musa do boquete não parava de me chupar. E assim que terminei, ela ainda continuou, brincando com a língua em minha cabeça.

      Eu queria urrar de prazer, mas não podíamos fazer barulho.

      Senti minhas pernas formigarem. A bebedeira passou na hora.

      - Para, pelo amor de Deus! Para!

      Ela levantou. Sorria.

      Eu guardei o pau, me levantei e fechei a porta da sala. Quando me virei, ela já tirava a camiseta. Seus peitos pularam, empinando para cima, grandes, firmes e lindo. Sorri. Ela começou a tirar o short. Pedi:

      - Vira de costas ?

      Ela se virou.

      Eu adoro ver uma mulher de costas enquanto ela tira um short ou uma calça apertada . É sexy demais o jeitinho com elas rebolam ajeitando a roupa cada vez mais para baixo, como a bunda vai surgindo, para de repente saltar toda para fora, mostrando a calcinha branca, fio dental, engolida pela bunda deliciosamente grande. E como elas abaixam, ficando de quatro, para tirar completamente o short, e deixando à mostra aquele volume de carne deliciosa, fofa e cheio de tesão que é a buceta, se apertando na calcinha, complementando a bunda.

      Enquanto ela tirava a segunda perna do short, ainda de costas, eu cheguei nela por trás e a abracei. Senti meu pau, mole, ser abraçado pela bunda dela. Dei-lhe um beijo na nuca, na orelha, virei ela para mim, olhei ela nos olhos, eu sério, ela sorrindo, e a joguei no sofá. Ela caiu sentada. Com as minhas pernas, eu afastei as dela e me ajoelhei em sua frente. Olhando para ela, vendo o tesão estampando em seu rosto, eu coloquei suas pernas sobre meus ombros, abaixei os olhos e vi uma das bucetas mais lindas: pequena, gorda, depilada e apertadinha. Senti meu pau intumescer um pouco e caí de boca. Amo o cheiro de um buceta. E a de Andréia era perfumadíssima, com um gosto delicioso.

      Enquanto eu a chupava, ela se contorcia de prazer e gemia. Eu tentava tapar a boca dela com a mão, mas estava mais preocupado com aquela coisa deliciosa na minha boca. Os gemidos dela foram aumentando o ritmo. Ela estava para gozar. Então eu parei de lamber e dei um chupão forte no clitóris, para impedir que ela gozasse. Segurei a chupada até sentir que ela não gozaria. Só aí voltei a movimentar minha língua. Ela ficou tão doida quanto eu queria.

      Estava prestes a gozar quando eu ouvi o trinco da porta. 'Foda-se', pensei, torcendo para que isso não fizesse ela se desconcentrar, mas os gritos de gozo dela vieram neste exato momento. Eu ouvi o trinco novamente e percebi que a porta se fechara enquanto Andréia gozava na minha boca e apertava minha cabeça com suas coxas. Eu quase não me mexia. Senti meu pau duro. E senti umas unhas compridas percorrerem cuidadosamente as minhas costas. Arrepiei.

      Eu ainda estava preso na chave de buceta da Andréia, enquanto a mão misteriosa começou a percorrer meu corpo até encontrar meu pau. No momento em que a mão o agarrou, a Andréia começou a afrouxar o corpo todo. Relaxava.

      Quando eu finalmente levantei a cabeça e olhei para a mão, que já me masturbava deliciosamente, encontrei uma mão branca, magra e com uma aliança dourada no dedo anelar. Logo reconheci minha cunhada, Julia, canhota.

      Levantei a cabeça, surpreso, tenso. Julia sorriu e, sempre me masturbando, me deu um beijo com tanto desejo, que parecia que esperava por isso há anos. Quando terminou de me beijar, tirou a mão do meu pau, se colocou em pé à minha frente, em cima de mim, que estava ajoelhado no chão, e abaixou a calcinha do biquíni. Eu me sentei no chão. Ela se ajoelhou sobre mim. Com a mão esquerda, segurou meu pau e o posicionou na entrada de sua buceta. Bem devagar, ela o foi penetrando nela, gemendo de prazer. Ela pegava fogo, de tão quente. Quando entrei inteiro, olhamo-nos nos olhos. Eu ia perguntar algo, quando ela colocou um dedo sobre meus lábios, pedindo silencio. Me deu mais um beijo e começou a rebolar. Me beijava e rebolava. Eu tirei a parte de cima de seu biquíni e apetava seus mamilos levemente. O rebolado foi ganhando intensidade, até que ela começou a cavalgar. Porra, que delícia! Como cavalgava gostoso. Subia devagar até quase tirar meu pau de dentro e depois descia rápido. Olhava-me nos olhos, sorrindo. A Andréia levantou, veio até a gente, passou a mão nos cabelos vermelhos da minha cunhada, ajoelhou ao meu lado e deu um beijo na boca de Julia.

      - Caralho, Deus me ama -, pensei.

      Quando pararam de se beijar, se olharam e sorriram. Julia fez um sinal com a cabeça em minha direção e Andréia veio me dar um beijo. Julia intensificou a cavalgada. Estávamos prestes a gozar.

      - Goza comigo. Goza comigo -, ela pedia.

      Lembrei que estava sem camisinha.

      - Goza. Goza. Não tem problema. Goza.

      Gozamos juntos, com a Julia agarrada a mim, gemendo forte em meu ouvido.

      Mais tarde descobri que meu irmão não procurava a esposa fazia quase dois anos e que só não tinham se separado pelas crianças.

      Ainda transo com a Julia de vez em quando. E até hoje eu tenho o telefone da Andréia na primeira página da minha agenda, para qualquer emergência.